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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Doente com cancro obrigada a trabalhar



Marta Simões sofre de três cancros, está em tratamento mas é obrigada a trabalhar num processo “bizarro”.

Marta Simões tem 49 anos, está doente há mais de três anos, sofre de cancro na mama, na vesícula e suprarrenal, passou por três operações e faz tratamentos de quimioterapia diários mas foi notificada para voltar ao trabalho, na Escola Básica 2/3 das Taipas, onde é professora de ciências. Se não regressar à escola, perde o vencimento.

Marta recebeu um ofício da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) onde lhe é comunicado que atingiu o limite de dias e no qual lhe apresentaram três opções: retomar o serviço com recurso a um atestado que garanta que está apta para trabalhar, pedir licença sem vencimento ou a aposentação.

A professora vive com a filha de 12 que está “a criar sozinha”, não pode ficar sem vencimento porque não tem meios para viver “sem salário”, tampouco tem condições físicas ou psicológicas para trabalhar durante os tratamentos, por isso, optou pela terceira opção: a aposentação.

No entanto, apesar desta opção ter sugerida pela DGAE, o pedido foi recusado e agora Marta tem que ir trabalhar. A única forma de contestar esta decisão seria pedindo uma Junta Médica extraordinária que teria que ser paga por Marta mas que esta não tem como suportar.

Nota de bloguista: É uma monstruosidade por parte destes médicos que avaliam estes pacientes, são desumanos e cruéis. Gostaria de saber como reagir-ião se fosse com os seus familiares, não lhes faltava nada.

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